domingo, 17 de agosto de 2025
sábado, 16 de agosto de 2025
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA SALVANDO VIDAS – UBS MARIA BENILDE! - SANTA CRUZ DE SALINAS
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
VISITA GUIADA À PRAÇA DAS GAMELEIRAS E À IGREJINHA NOSSA SENHORA DA PIEDADE
PRAÇA DAS GAMELEIRAS - ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ ALVES DE OLIVEIA - MORADORES DA PRAÇA (MARIO DE CIDÃO, GONGUEIRO E DONA ANA, FILHA DE ALCIDES COQUEIRO, PLANTADOR DAS GAMELEIRAS)
HISTÓRIA
DA PRAÇA DOS ESTUDANTES
(PRAÇA
DAS GAMELEIRAS)
A Praça dos Estudantes, criada pela
Lei Municipal nº 141 de 11/05/2001 e reconfirmada pela Lei Municipal nº 375 de 30/09/2014, mais conhecida como Praça das Gameleiras,
foi urbanizada em 2015, no mandato do prefeito Wilton dos Santos Souza.
Anteriormente denominada como Praça
Bonfim, por ser o local onde está localizado o cemitério local e posteriormente
conhecida também como Praça das Gameleiras, devido às grandes árvores
Gameleiras plantadas na praça.
A origem das Gameleiras, deve-se ao
fato de um morador do local, Sr. Alcides Mendes de Oliveira (Alcides Coqueiro),
pedreiro e marceneiro, ter plantado as árvores de Gameleiras com o objetivo de
proporcionar sombras para o “jirau” onde ele serrava as madeiras para a sua
marcenaria, Quem relata esta história é o Sr. Delcides Rodrigues de Almeida,
residente no local desde 1981. Ele conta que quando se instalou na praça, as
Gameleiras já existiam e o Sr. Alcides Coqueiro ainda possuía o seu “jirau” de
serra de madeiras, debaixo das Gameleiras.
Desde 2006, os Encontros de
Cavaleiros são realizados sob as sombras das Gameleiras. Em 2011, foram
pavimentadas as ruas em torno da praça. Em 2015 foi urbanizada a praça, já com
o nome de Praça dos Estudantes, que passou a contar com calçadas, meios-fios,
jardins, bancos, mesas e luminárias, como se encontra atualmente.
A denominação de Praça dos Estudantes,
deve-se ao Colégio Estadual Tenente Felismino Henriques de Souza estar
localizado na praça e o embarque e desembarque dos estudantes da zona rural ser
feito em volta da praça.
Fonte: Texto e Pesquisa - Venilton Henriques Coelho
IGREJINHA - ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA, PROFESSORAS E PALESTRANTES
HISTÓRIA DA IGREJINHA
E DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE
(Co Padroeira de
Santa Cruz de Salinas)
A Comunidade
de Santa Cruz de Salinas ergueu um cruzeiro no alto do morro da Vila, na
estrada para a Pedrona, nos idos de 1920, o qual passou a ser utilizado para o
cumprimento de promessas.
Na época das
secas, para pedir chuva, a tradição era a realização de procissões
com a imagem de Nossa Senhora da Piedade, com o ato simbólico de regar o
cruzeiro com água, como forma de pedir chuva. Uma oração comum era dirigida a
Deus, pedindo chuva e alívio para a seca e, também, penitências. A penitência
consistia em carregar pedras retiradas das beiras dos córregos e levar até o
cruzeiro.
Com o costume de levar pedras e água para as
penitências, as pedras foram se acumulando em volta do cruzeiro. Com o passar
dos anos e o acúmulo das pedras, a população viu que as pedras eram suficientes
para construírem as bases de uma pequena igreja no local.
Em 1938 iniciou-se a construção da
Igrejinha, no alto da serra, por iniciativa da Senhora Umbelina (concubina do
Tenente Felismino Henriques de Souza), com o apoio da comunidade. Fizeram os
alicerces e levantaram as paredes. A construção foi paralisada faltando telhado,
reboco e calçadas.
A construção esteve paralisada até o final
dos anos 50, quando, por iniciativa do Sr. Martinho Rodrigues Coelho, com a
participação da comunidade, foram realizadas “As domingas”, que eram quermesses
com mesas de leilões, para angariar fundos objetivando finalizar a construção
da Igrejinha. Essas festas eram realizadas no 1º Domingo de cada mês, daí o
nome “As Domingas”.
Durante as secas, as Sras. Elvira Pinheiro
de Souza e Maria de Nezinho, continuaram organizando procissões, como forma de
penitência, que saiam da fazenda do Sr. Chico Xavier, trazendo água e pedras
para depositarem aos pés do Cruzeiro. Com o passar do tempo essas procissões
passaram a ser feitas no percurso do Cemitério até o Cruzeiro. As pedras
depositadas nos pés do Cruzeiro, novamente foram utilizadas para as calçadas e
a Igrejinha foi finalizada, com a renda das “Domingas”.
Construída a Igrejinha, trouxeram um carpinteiro de Vitória da Conquista – BA, para construir o altar. Após a conclusão da Igrejinha e do altar, a imagem de nossa Senhora da Piedade (uma réplica da Pietà de Michelangelo, uma escultura renascentista que retrata a Virgem Maria segurando o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação) chegou à cidade, vinda de caminhão até o Saltador (18 km da cidade) e acabando de chegar em carro de bois, conduzido por Dino de Dona Bernarda, (pai de Elza, Damiã e Manoel), acompanhado do seu filho José.
A imagem
foi uma doação do casal Antônio Henriques de Souza e dona Ana Batista de Souza,
para a Igrejinha.
Com a
passagem dos anos e falta de manutenção, a Igrejinha e a imagem de Nossa
Senhora da Piedade foram se deteriorando. 50 anos depois, foram feitas a restauração da
Igrejinha e da Imagem de Nossa Senhora da Piedade. O antigo altar, antes de
madeira, foi destruído por cupins e substituído por outro de granito.
A imagem de Nossa Senhora da Piedade foi totalmente restaurada pela Sra. Maria Belmice Sarmento de Castro, cunhada do Arcebispo de Montes Claros, Dom Geraldo Majela de Castro, que foi o primeiro arcebispo da arquidiocese e faleceu em 2015. Desta vez, a imagem, após restauração, retornou à cidade, não de carro de bois e sim numa grande carreata, fazendo o mesmo percurso anterior, da BR-251 até a Igrejinha (12 km). E outra coincidência, a restauração da imagem e da Igrejinha, foi comandada pela Senhora Elcy Neres de Souza, segunda esposa e viúva do Sr. Antônio Henriques de Souza
Fonte: Texto e Pesquisa - Venilton Henriques Coelho e professora Maria Cleuza da Costa
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