O nome Máscara da Sanidade é referência ao primeiro estudo
sobre sociopatas publicado em 1941, com o livro “The Mask of Sanity”, de
autoria do psiquiatra norte-americano
Hervey Cleckley.
Um esquema de fraudes em 36 prefeituras do Norte de minas terminou, ontem, com a prisão de 16 investigados pela operação Máscara da Sanidade, da Polícia Federal. Entre os detidos estão seis secretários municipais, servidores públicos e empresários do ramo de construção civil, além de um vereador de Santa Cruz de Salinas.
De acordo com a PF, no entanto, o esquema é ainda mais complexo. Pelo menos dez prefeitos, que tiveram participação direta em processos de licitação fraudulentos, continuam sob investigação e podem ser presos.
A quadrilha usava três empreiteiras, que atuavam há pelo menos 20 anos na região e fraudavam as contratações. Segundo o delegado Eduardo Maurício de Araújo, as empresas eram ligadas aos mesmos sócios.
“Em alguns casos, os acertos eram feitos diretamente com os prefeitos, para que as empresas fossem vencedoras na licitação. Em outras situações, elas emitiam notas fiscais de serviços que eram realizados pela própria prefeitura. O recurso público era dividido entre os envolvidos no esquema”, informou.
Em algumas concorrências, a quadrilha apresentava várias firmas laranjas de mesmo dono. As investigações começaram há seis meses, sendo que, nos últimos dois, foram quebrados os sigilos telefônicos dos investigados. Em uma das gravações, um prefeito, que não foi identificado pela PF, pede a um funcionário para “sumir” com documentos.
Segundo o Ministério Público Estadual, os contratos suspeitos tratavam de construção de pontes e postos de saúde, calçamento urbano e coleta de lixo.
Hervey Cleckley.
Um esquema de fraudes em 36 prefeituras do Norte de minas terminou, ontem, com a prisão de 16 investigados pela operação Máscara da Sanidade, da Polícia Federal. Entre os detidos estão seis secretários municipais, servidores públicos e empresários do ramo de construção civil, além de um vereador de Santa Cruz de Salinas.
De acordo com a PF, no entanto, o esquema é ainda mais complexo. Pelo menos dez prefeitos, que tiveram participação direta em processos de licitação fraudulentos, continuam sob investigação e podem ser presos.
A quadrilha usava três empreiteiras, que atuavam há pelo menos 20 anos na região e fraudavam as contratações. Segundo o delegado Eduardo Maurício de Araújo, as empresas eram ligadas aos mesmos sócios.
“Em alguns casos, os acertos eram feitos diretamente com os prefeitos, para que as empresas fossem vencedoras na licitação. Em outras situações, elas emitiam notas fiscais de serviços que eram realizados pela própria prefeitura. O recurso público era dividido entre os envolvidos no esquema”, informou.
Em algumas concorrências, a quadrilha apresentava várias firmas laranjas de mesmo dono. As investigações começaram há seis meses, sendo que, nos últimos dois, foram quebrados os sigilos telefônicos dos investigados. Em uma das gravações, um prefeito, que não foi identificado pela PF, pede a um funcionário para “sumir” com documentos.
Segundo o Ministério Público Estadual, os contratos suspeitos tratavam de construção de pontes e postos de saúde, calçamento urbano e coleta de lixo.

