quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Professor investigado por roubo de carga é preso pela PC em MG

Michelly OdaDo G1 Vales de Minas Gerais

Ele estava foragido da Justiça e foi preso em Comercinho.
Segundo a PC, dois grupos roubaram cerca de R$ 500 milhões por ano.

Grande quandidade de fraldas encontradas na casa de um suspeito em Curral de Dentro (Foto: Michelly Oda/G1) 
Operação foi coordenada pela Polícia Civil de
Salinas (Foto: Michelly Oda/G1)
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (24), em Comercinho (MG), Alexsandro da Costa, investigado em um esquema de roubo de cargas na BR-251, em Salinas (MG), que causava um prejuízo de R$ 500 milhões por ano. O professor era um dos alvos da operação “Ratos de Pista”, realizada na segunda-feira (22). Na ocasião, sete pessoas foram presas, quatro por mandado e três em flagrante.

Os policiais estiveram na casa dele em Governador Valadares (MG), mas não o encontraram. Em seguida, receberam informações de que Alexsandro estaria escondido em Comercinho. Com ele foram apreendidos documentos, lanternas, um GPS, um celular e um coldre. O investigado será encaminhado para a cadeia de Salinas (MG).
Sobre a operação
Segundo a Polícia Civil, as duas organizações criminosas atuavam há cinco anos na região e eram chefiadas por dois homens que moravam em Curral de Dentro (MG), Zelineide Rodrigues de Oliveira e Tadeu da Silva.
“Os valores das cargas eram sempre muito altos, não existia nenhum que fosse inferior a R$ 100 mil. Havia roubos nos quais o valor de uma única carga transportada chegava a R$ 5 milhões”, fala o delegado José Eduardo dos Santos, que coordenou a operação. Os criminosos tinham como foco produtos perecíveis e de alta liquidez, como alimentos e eletrônicos.
Materias apreendidos com Alexsandro (Foto: Divulgação / Polícia Civil) 
Materias apreendidos com Alexsandro
(Foto: Divulgação / Polícia Civil)
Durante o cumprimento dos 20 mandados de busca foram apreendidos R$ 9.400 em dinheiro e um cheque de R$ 9.870, além de joias, relógios, celulares, brinquedos e produtos de higiene. Duas armas e quatro carros, que provavelmente foram usados nos assaltos, também foram encontrados.
Na casa de Zelineide Rodrigues, a PC também apreendeu um giroflex vermelho, que é utilizado exclusivamente pela polícia em viaturas descaracterizadas. Na farmácia dele, também foram apreendidos remédios controlados sem nota fiscal, ao consultar o lote, a perícia descobriu  que os medicamentos eram de uma carga roubada.
Ainda de acordo com as investigações, os criminosos agiam com violência durante os assaltos, usavam armas e deixavam as vítimas em cárcere privado. Há relatos de testemunhas que afirmam que eles usavam coletes à prova de balas.
Os envolvidos podem responder por roubo qualificado e organização criminosa. Um deles ainda permanece foragido.

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